Brandon Li, cineasta nômade, lançou um curta-metragem intitulado “Morocco Arise” no qual ele captura o espírito de Marrocos, suas paisagens e componentes culturais importantes, como suas medinas, montanhas, a histórica jornada da Copa do Mundo e a tradicional arte equestre “Tbourida”.
Li passou 6 semanas filmando e 3 meses editando o curta-metragem, que recebeu mais de 62.000 visualizações em 48 horas. Ele descreveu o projeto como uma “paixão intensa e uma jornada inesquecível pelas incríveis paisagens e culturas de Marrocos”.
O curta-metragem de oito minutos captura diferentes aspectos culturais de Marrocos, incluindo a antiga e tradicional arte equestre “Tbourida”, com várias cenas mostrando cavalgadas equestres, disparos de armas de fogo e cavalos em sincronia. No comentário do diretor, Li explicou que seu objetivo com o filme era “entrelaçar as diferentes paisagens, culturas e eventos que criam um filme que celebra o espírito poderoso do povo de Marrocos”.
O curta-metragem de Li também retratou a memorável experiência de Marrocos na Copa do Mundo, com pessoas acenando bandeiras marroquinas e vestindo camisas dos Leões do Atlas nas ruas em celebração às vitórias de Marrocos no torneio mundial.
Li disse que sua presença em Marrocos durante a Copa do Mundo foi pura sorte.
“Durante toda essa filmagem, a Copa do Mundo estava acontecendo. No início, eu não planejava incluí-la no filme porque não via o futebol como algo único para Marrocos e tentei me concentrar nos aspectos culturais que são únicos para o país que estou visitando”, explicou Li.
O cineasta continuou: “Mas, então, Marrocos continuou vencendo e vencendo… e eles se tornaram a primeira equipe africana a chegar às semifinais da Copa do Mundo.”
“Foi basicamente pura sorte que eu estivesse em Marrocos enquanto Marrocos estava vencendo a Copa do Mundo”, disse ele.
Li decidiu filmar as reações das pessoas assistindo aos jogos, e uma celebração específica o marcou como memorável e sua favorita pessoal.
“Provavelmente minha lembrança favorita da viagem foram as comemorações após a vitória contra a Espanha”, disse ele, lembrando do jogo das oitavas de final em que Marrocos venceu nos pênaltis.
“Eu estava em Marrakech e segui a multidão da Medina até Gueliz, onde eles celebraram nas ruas por horas”, lembrou o diretor. “A energia estava absolutamente elétrica e eu nunca senti nada parecido antes.”
O curta-metragem também apresentou os diversos atrativos turísticos de Marrocos, incluindo a Praça Jemaa El Fna em Marrakech, a Tanoaria de Chouara em Fez, o Desfiladeiro de Todra e o Deserto de Merzouga.
Comida e arte também foram aspectos importantes do filme, incluindo o famoso cusce a arte dos artesãos de Marrakech.
O cineasta ressaltou que o filme foi um trabalho de amor para ele, que não teve clientes e não foi comercial. Ele viajou para Marrocos porque sempre foi um destino dos sonhos para ele.
